domingo, 5 de dezembro de 2010

Rammstein

5 dias após o melhor, mais esperado e mais intenso show a que já assisti, resolvo tirar as teias de aranha disto aqui e comentar uma ou duas coisas a respeito.

Sabe aquele sonho maluco que parece imensamente distante e impossível de acontecer? Meses atrás eu comentava com quem tivesse saco de me ouvir reclamar que era horrível "saber" que a chance de ver minha banda favorita em atividade fazendo um show em meu país era mínima. Mas ai veio junho e tudo mudou. Começaram as especulações devido a uma entrevista de um dos membros da banda, dias fuçando fóruns, esperando confirmações. Julho chegou e confirmou-se show. Na Colômbia. Numa mistura de egocentristmo e esperança amalucada, o coro de fãs brasileiros foi unânime (ou quase):"Se confirmaram na Colômbia, confirmar aqui é questão de tempo apenas".

Foram apenas uns dias. Dias em um hiato de 11 anos. Mas os mais longos dias deste ano. Shows marcados no Chile e na Argentina e nada de marcarem show no Brasil. "Mas é o maior país da América Latina, impossível não passarem aqui!" "Se tudo der errado, vou pra Argentina nem que eu tenha que vender meu irmão."

Felizmente, para minha mãe, confirmou-se o show aqui. E após meses agoniantes de espera, o dia mais belo do ano, posto em vários anos diferentes. O fogo, os fogos, o condutor. Tudo perfeito, nada como eu esperava. Uma deliciosa surpresa atrás da outra superava cada espectativa pequena minha e firmava Rammstein como os senhores do palco.

Perdi minha voz lá pela quarta música, mas continuei a gritar. A voz retumbava da alma. Vinha da mais profunda felicidade que aquela situação me causava. Sai de lá extasiado como se tivesse ganhado o mundo aquela noite. E eu ganhei, ganhei sim. Aquelas memórias queimaram em minhas retinas deixando sua marca permanente.

Nunca antes o início de Rammlied foi tão verdadeiro. Aos meus ídolos, longa vida. RAMM-STEIN!

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