domingo, 8 de maio de 2011

Dos corações.

Há pessoas ditas de coração de ouro. Diria eu ser uma analogia interessante: ouro é valioso por sua nobreza (entenda-se nobreza aqui em seu aspecto técnico) e beleza. Tal é o coração de uma boa pessoa: maleável, mas praticamente inquebrável. Cede facilmente, mas apesar de parecer mudar, não altera em nada sua natureza, pelo contrário: apenas conforma sua aparência externa como for necessário, sem alterar em nada o que realmente é. O coração do homem bom realmente é de ouro.

Estendo essa analogia interessante tomando outros materiais e seus respectivos representantes emocionais. Um coração de diamante seria duríssimo e inerte. Brilhante e resistente, mas com um golpe seco, estilhaça inteiro. É o coração do sonhador. Não se abala e nem se conforma, permanece belo e altivo. Até que um golpe seco de decepção o destrua por completo. É resistente, mas desconhece seus próprios limites, o que acaba levando-o a sua própria desgraça.

Já homem de coração de aço estaria entre esses dois. É capaz de tolerar mudanças, mas nem tantas assim. Tem certa firmeza e reluta a moldar-se em algumas situações. Ainda é pequeno, se visto por esse aspecto. Seria o coração do homem comum.
Há ainda o coração de lama, mas não estou em humor de falar de coisas irritantes. E é bom começar apenas de leve, após uma longa pausa, afinal, escrever também é exercício. Até mais.

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