sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ein kleiner Mensch stirbt nur zum Schein

O título não tem nada a ver com o tema desse post, mas acabei de ler a atualização mais recente de um bom amigo e fiquei com essa frase na cabeça.

Falarei sobre meu pior vício: o diferente. Sim, uma palavra solta assim soa genérica, eu sei, mas é uma tendência genérica minha, portanto é adequada. Sou naturalmente atraído pelo diferente. Não pelo dito inusitado ou "cool", isso é lugar comum para a maioria das pessoas, na verdade. O que me chama a atenção, o que me enreda os sentidos, é o obscuro, o complicado, o absurdo.

Seja no que for, acabo me envolvendo mais profundamente com aquilo que parece mais problemático. a mulher mais maluca, o curso mais bizarro, a banda mais incompreendida, o filme mais sem nexo etc. Não é proposital. Mas acontece. Volta e meia me vejo "preso" a um novo gosto que poucas pessoas compreendem. Normalmente, isso não me causa nenhum problema, mas há excessões desgraçadas que renderiam um livro caso compiladas. Um livro bem ruim, diga-se de passagem, não foram experiências nada agradáveis.

Eu não sou metido a indiezinho revolucionário, longe de mim. Mas chega a ser engraçado como eu me apego a detalhes que dão um tom meio bizarro às coisas. Vejo nisso um charme como nenhum outro. Aquela garota magrela de óculos, aquela banda que canta sobre S&M, aquela bebida que ninguém suporta. Eu vejo beleza nos excluídos.

É claro que gosto de coisas ditas "normais" também, mas isso não vem ao caso. Aliás, este post é como continuação do anterior, já que a maioria desses meus gostos B "não combinam" comigo, segundo certas pessoas. Eu acho isso divertidíssimo. Não contentes em me rotular, querem também me dizer o que eu posso ou não curtir. o Mundo é mesmo um antro de gente maluca.

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